sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Brasileiros no Cirque Du Soleil


O ex-atleta Hélio Coutinho se apresentando em um dos
 espetáculos do Cirque Du Soleil


Após o Cirque Du Soleil anunciar a sua pré-estréia no Brasil com o espetáculo Varekai, a TrampBrasil foi buscar todas as curiosidades dessa profissão em alguns ex-atletas de trampolim, que hoje são artistas da companhia.

Atualmente existem vários brasileiros no Cirque Du Soleil, sendo que alguns deles são ex-atletas da Ginástica de Trampolim. São eles: Welington Lima no espetáculo Viva Elvis, Hélio Coutinho e Gabriel Christo em Iris, Raul Fernandes na apresentação do La Nouba, Gabriela Santos na turnê de Zaia e Zeca Padilha na participação do espetáculo Ovo.

A porta de entrada para esses atletas no circo vem de várias formas. Alguns são chamados depois de observados em campeonatos importantes da modalidade, outros recebem convites para passar por audições e há também o envio de vídeos com as acrobacias que são capazes de fazer.

A partir daí, os atletas são chamados para o treinamento geral realizado no centro de treinamento do Cirque Du Soleil em Montreal, no Canadá. Lá, em quatro meses eles aprendem vários ofícios como dança, teatro, canto, percussão, preparação física e psicológica, treinamento acrobático e fisioterapia. Com essa formação, eles passam de atletas profissionais a artistas de alto nível do Cirque Du Soleil.

A rotina no circo é cansativa e depende da temporada, alternando dias fáceis e difíceis. São realizados cerca de 10 shows por semana, sendo dois por dia. Os ensaios são constantes e beiram a perfeição para que nada dê errado.

“Como todos sabem, a ginástica no Brasil é muito difícil de levar como profissão. Fora do país, ginástica e arte são muito valorizadas. Esse é um dos motivos de muitos atletas talentosos deixarem o esporte e mudarem para o circo”, comenta o ex-atleta do Colégio Militar do Rio de Janeiro Hélio Coutinho.

Segundo Hélio, não há muita diferença entre uma competição e uma apresentação no circo. “O nervosismo é o mesmo, a única diferença é que fazemos de uma maneira engraçada e distraída. A mesma emoção de subir num pódio é sentida quando somos aplaudidos de pé por todo público no final do espetáculo”, conclui o artista.

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